O DIA DA DEFESA Lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos

Foi ontem e eu já postei cositas sobre esse momento especial, mas ainda tem muita coisa pra dizer, porque essa história não se resume num post ou dois rsrsrsrs …

Ela é imensa de gorda e eu vou inundar as redes, as ruas, os corações com minha pesquisa e suas reverberações!

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Ainda em êxtase, preciso aproveitar esses sentimentos “fora de mim” transbordando minhas escrituras, transformando em afetos que afectam a todas as envolvidas e aquelas que nem sabem ainda, que não tem problema nenhum em ser GORDA.

Dia 30 de Janeiro de 2020 eu consegui finalizar um processo de apresentar a academia, uma discussão urgente e necessária sobre corpos marginalizados e excluídos socialmente sobre a estigmatização que coloca o corpo gordo como doente, errado e anormal.

Minha tese é uma mistura de denúncia, dor, sofrimento e resistências afectivas que reverberam em respeito e admiração por tudo que está envolvido a despatologização ao corpo gordo.

A proposta em entender que esses corpos gordos podem e devem ser vistos e entendidos de outra maneira, que não a de exclusão é uma virada epistemológica, mesmo que inicial, mas é ….  da injustiça episteme que a história do conhecimento deve a nós mulheres gordas.

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Esse trabalho é denunciativo, mas também é uma cobrança dos poderes públicos e isso inclui a saúde, educação, trabalho, transporte, pesquisa, etc, etccc que o tratamento a esses corpos deva mudar, e essa mudança é urgente porque o Estado negligencia esses corpos há séculos,

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Minha tese que me modificou, transformou e eu a virei de cabeça para baixo, propõe além da pesquisa, estudos e escritas, ações concretas com o projeto lute como uma gorda, que vem se destacando em diversos segmentos, como políticas públicas no que tange a desmontar, denunciar e desprogramar essa subjetividade heteronormativa capitalística, colonial em que acredita que o único corpo possível é o magro.

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Obrigada pelo carinho com que o Programa Estudos de Cultura Contemporânea ECCO – UFMT, seus professores, a banca externa acolheu, entendeu e contribuiu com a proposta.

OBRIGADA!

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Poder transformar aquilo que te faz mal em algo criativo vem ao encontro de um trabalho do feminismo de aceitação e entendimento do próprio corpo, de muitas maneiras e buscas. Entender que as pessoas que te reprovam e não te aceitam são as que precisam de ajuda, pois se incomodam com algo e não sabem bem o porquê. “

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Este livro é resultado de sua pesquisa que teve origem em sua tese de doutorado, a qual propõe análises teóricas para investigar a estigmatização institucionalizada sob a qual os corpos gordos são colocados. Lute como uma gorda está disponível para venda e comprando por aqui você recebe uma dedicatória especial da autora