NOVOS COLABORADORES no BLOG lute como uma gorda

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Como é sabido, o blog Lute Como Uma Gorda é uma extensão do projeto Estudos do Corpo Gordo, idealizado por Malu Jimenez, professora doutora pesquisadora em gordofobia.

Observando que pessoas gordas são criadoras de muitos projetos interessantes, Malu pensou em usar o BLOG para divulgar, estimular e contribuir na construção dos saberes gordos. Somos mais do que o estigma da gordofobia: esses trabalhos e essas pessoas que demonstram com suas produções, conhecimentos, criatividade e artivismo são potência. Somos potência!

Este é um espaço de acolhimento, luta, militância e amor de gordes para gordes.

Traremos textos, poemas, desenhos, artes, vídeos e muitas novidades que abordarão temáticas sobre o universo gordo! Pessoas GORDAS de todo Brasil  irão ajudar construindo e criando conteúdos! A ideia é criar um local colaborativo, destravando caminhos, pensamentos e entendimentos da vivência de pessoas gordas.

A partir do dia 01 de março, todas as segundas e quintas publicaremos  trabalhos de pessoas gordas colaboradoras do BLOG.

FIQUE DE OLHO QUE TEM CADA COISA MARAVILHOSA… JÁ NA AGULHA…

As contribuições passarão por uma curadoria composta por seis mulheres incríveis:

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Arara Xestal @araraxestal

Arara Xestal veio do sertão. Cresceu entre artistas mambembes, agricultores que contavam histórias fantásticas para a criança curiosa que sempre teve fome de alumbramentos e também entre políticos, putas, sonhos e violências. É dramaturgue, poeta de rua e multiartista transgorde. Integra o coletivo Poèmes En Machine, que escreve poesias à máquina de escrever a partir da história das pessoas que se aproximam da trupe em praças, SESCs e eventos. Lançou um livro pelo coletivo, premiado com o PROAC-Edital, de poesias com a seleta de sete anos de narrativas e poemas de rua. É co-roteirista do longa #AEraDosGigantes (#OnTheShoulderOfGiants), sobre a política externa do governo Lula e as crescentes mídias sociais (o primeiro longa brasileiro a integrar o catálogo da Amazon Prime). Escreveu, ainda, textos curatoriais para exposições e catálogos de Artes Plásticas, uma de suas áreas mais antigas de pesquisa. Atualmente estuda atuação na SP Escola de Teatro, o que lhe levou a pesquisar as potencialidades do corpo gordo em cena e de como elas podem ser levadas ao máximo, bem como o seu silenciamento. Arara é também tarólogue profissional, aplicando os arquétipos do tarot em seus trabalhos autorais e de corpo. É gênero fluido, potiguar, descendente de imigrante galego e está sempre envolvide em questões ambientais, na luta pela equidade para todas as corpas e no combate a etnocídios culturais e silenciamentos corporais.

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Isabele da Costa @_isabeledacosta

Inguiço misturado com feitiço
Fazedora de retrato autoral | Poesia e(m) imagens
Feminista Gorda Militante
Bordadeira das ideias e das Artes
Tentando ser livre em um mundo de engaioladores, engaiolados e suas gaiolas
Sentimental surtada

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Karen Florindo @flor_rindo

Karen Florindo, 23 anos, feminista, ativista gorda, sãobernardense tentando sobreviver ao caos da cidade de São Paulo. É graduada em Ciências Sociais, pós-graduanda em Política e Relações Internacionais e entusiasta dos estudos decoloniais. Trabalha com pesquisas de mapeamento socioeconômico e elaboração de políticas públicas. Uma das idealizadoras do Ciclo Mexerica (@ciclomexerica), Grupo de Estudos sobre Corporalidades Gordes, Afetos e Resistência, que surgiu após a primeira turma do curso #InsurgênciasGordas, como forma de construir laços e fomentar conhecimentos gordes.

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Luana Orlandi @luanamoorlandi

Jornalista, estudante de psicologia, natural do interior paulista e moradora de São Paulo capital há 14 anos. Apaixonada por filosofia, cinema, gatos, cachoeiras e boa comida, é novata como colaboradora/conteudista do Universo Gorde. Entretanto, desde a infância observa e entende a #gordofobia como forma de opressão e anulação de vivências integrais e plenas de todos os corpos. Neste espaço, pretende propor reflexões acerca de preconceitos, barreiras e a problemática que envolve o viver gordo contemporâneo.

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Malu Jimenez @malujjimenez

Mora em Chapada dos Guimarães no MT, é gorda, filósofa feminista, artivista faz arte propondo um novo olhar sobre os corpos gordos, professora doutora em Estudos de Cultura Contemporânea pela UFMT, PHD em gordofobia, autora do livro “lute como uma gorda: gordofobia, resistências e ativismos”. Fundadora do 1º Grupo de Estudos do Corpo Gordo no Brasil o Pesquisa gorda, idealizadora do projeto lute como uma gorda, coordena as redes sociais @estudosdocorpogordo, faz parte do coletivo feminista GORDAS XÔMANAS em Cuiabá, Mato Grosso, é colaboradora escritora no Todas Fridas, Margens e Casa Philos, colunista do puta peita e Guru da Cidade.

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Polly Marques @viajagorda

Pollyane Marques, 35 anos, mineira que vive em Brasília há 17 anos, jornalista e ativista gorda. Criou o “Viaja, Gorda!” em janeiro de 2019 com o objetivo de falar de acessibilidade em viagens (prioritariamente) para mulheres gordas. Mas, no dia a dia, defende que a acessibilidade é direito e que começa bem antes da viagem em si. Sem acessibilidade aos direitos fundamentais como saúde, educação e trabalho não se pode escolher viajar.

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Tamyres Sbrile @itstamyres

Tamyres Sbrile é jornalista, criadora de conteúdo, escritora e ativista. Ela aos 23 anos começou em 2019 produzir conteúdo no @itstamyres falando sobre amor próprio, autoconhecimento e Gordofobia. Nascida e crescida em São João da Boa Vista, interior de São Paulo, encontrou na internet uma maneira de ressignificar e entender questões como sendo uma mulher gorda. Usa as palavras para expressar sentimentos e vivências que marcaram a história dela.

NÃO ESQUEÇAM!

ANOTA NA AGENDA!

A partir do dia 01 de março, todas as segundas e quintas publicaremos  trabalhos de pessoas gordas colaboradoras do BLOG.

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Poder transformar aquilo que te faz mal em algo criativo vem ao encontro de um trabalho do feminismo de aceitação e entendimento do próprio corpo, de muitas maneiras e buscas. Entender que as pessoas que te reprovam e não te aceitam são as que precisam de ajuda, pois se incomodam com algo e não sabem bem o porquê. “

Ultimos posts:

Este livro é resultado de sua pesquisa que teve origem em sua tese de doutorado, a qual propõe análises teóricas para investigar a estigmatização institucionalizada sob a qual os corpos gordos são colocados. Lute como uma gorda está disponível para venda e comprando por aqui você recebe uma dedicatória especial da autora