Dançando com a vida

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Camila dança – arquivo pessoal

A criança gorda que sempre foi excluída

Que vivia sempre retraída

Cresceu com inseguranças ao seu redor

E um corpo menor desejava ter.

Tinha sonhos de colocar a vida para dançar

Mas ainda seu corpo nenhum lugar queria aceitar

Muitos a chamaram de louca

Porque, “Bailarina não pode ser gorda”.

Mas quem disse que nossas vidas e sonhos param de dançar?

Depois de uma queda a gente se levanta e continua a tentar

Porque bailarina pode ser gorda sim!

E nós sempre iremos conseguir!

Quero aqui salientar que a dança é palco para quem quiser entrar

Não tem cor, gênero e nem corpo

Basta vir de coração aberto, basta vir, dançar e ser feliz!


Texto de Camila Silva Beguetto

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20 anos, graduanda de psicologia e reside na cidade de Ourinhos, interior de SP. Gorda menor, desde muito nova sofria com seu corpo, cresceu confusa em meio as suas curvas e buscou na escrita uma forma de refúgio dos padrões que tanto queriam a engolir. Hoje se desconstrói para construir novamente, está em busca de ajudar outras pessoas que passaram e passam por experiências semelhantes. IG insta: @sbcami

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Poder transformar aquilo que te faz mal em algo criativo vem ao encontro de um trabalho do feminismo de aceitação e entendimento do próprio corpo, de muitas maneiras e buscas. Entender que as pessoas que te reprovam e não te aceitam são as que precisam de ajuda, pois se incomodam com algo e não sabem bem o porquê. “

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Este livro é resultado de sua pesquisa que teve origem em sua tese de doutorado, a qual propõe análises teóricas para investigar a estigmatização institucionalizada sob a qual os corpos gordos são colocados. Lute como uma gorda está disponível para venda e comprando por aqui você recebe uma dedicatória especial da autora