A palestra Corpos Femininos Dissidentes: Racismo e Gordofobia na sociedade do ódio imanente foi uma parceria entre o Projeto LUTE COMO UMA GORDA! e o IMUNE Instituto de Mulheres Negras do Mato Grosso.
Levantamos o debate sobre as questões que envolvem a discriminação e o ódio pelas diferenças que têm emergido com intensidade na atual sociedade.
Mesmo havendo mais espaços de discussão e grupos organizados para promover conhecimento e orientar os cidadãos, parece que têm-se vivido numa atmosfera de ódio imanente em torno da diversidade, especialmente contra as mulheres.

Essa ação conjunta, teve como intuito central, o fomento do debate na comunidade em torno de duas questões ainda bastante delicadas, no que diz respeito às diferenças étnicas e estruturais das mulheres: a sua cor e forma.
São dois paradigmas que se encontram em muitos momentos e, quando se trata do universo feminino têm sido, historicamente, motivo de desqualificações e privação de direitos universais.
Além disso, o racismo e a gordofobia têm se manifestado na sociedade contemporânea, na forma de agressões verbais e físicas, com uma frequência preocupante.


Junto comigo na mesa, quem representou o IMUNE foi a querida e companheira de estudos que conheci no Mestrado em Estudos de Cultura Contemporânea, a Neusa Baptista Pinto, jornalista, pesquisadora sobre a mulher negra no Mato Grosso, trabalha com Produção Cultural de Ações Educacionais, como foco na diversidade racial (Projeto Pixaim), escritora de livros infantis e ficou conhecida após lançar o livro “Cabelo Ruim? A história de três meninas aprendendo a se aceitar” – livro que ultrapassou a marca dos 10 mil exemplares vendidos.
